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COLUNA

Made In Bahia 613c5u

Por Manoelito Souza

ACERVO DA COLUNA
Publicado terça-feira, 29 de agosto de 2023 às 3:00 h | Autor:

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Confira a coluna Made in Bahia desta terça-feira 6o3u

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Sócio-diretor da Radar Negócios e Empreendimentos
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Um setor que vem ganhando musculatura na economia baiana é o da mineração, cujo PIB já representa algo em torno de 3% do total do estado. O segmento já registra PIB ao redor de R$ 10 bilhões, gerando cerca de 14 mil empregos diretos e estimados 150 mil indiretos. Nos últimos cinco anos, a iniciativa privada investiu mais de R$ 3,2 bilhões nos projetos de mineração no estado.

A Bahia atualmente disputa com o estado de Goiás o terceiro lugar no setor. (Os líderes são Minas Gerais e Pará). Isso, apesar dos enormes gargalos que essa indústria enfrenta para escoar sua produção no nosso estado. Para esse escoamento a atividade por sua natureza requer ferrovias e portos modernos e especializados, o que não é o nosso caso.

Para se ter ideia desses entraves, basta citar o esforço que a Bahia Mineração (Bamin) realiza para exportar parte de sua produção originada na região de Caetité: inicialmente, a empresa transporta o minério da Mina Pedra de Ferro, em caminhões, até o terminal ferroviário da FCA em Licínio de Almeida, ali fazendo um primeiro transbordo para obsoletos trens de bitola métrica; desse terminal é transportado até o distrito de Petim, em Castro Alves, onde é feito novo transbordo, novamente para caminhões, com destino ao porto de São Roque do Paraguaçu, na Baia de Todos os Santos, para, finalmente, ser embarcado.

É de se imaginar a complexidade e os custos envolvidos numa operação dessa natureza.

E essa situação irá perdurar até que se inicie a operação do trecho I da Ferrovia de Integração Oeste Leste (FIOL), que ligará a região de Caetité ao Porto Sul, em Ilhéus.

Mesmo enfrentando esses entraves, o setor se expande, com novas áreas de produção, como é o próprio caso da região ferrífera de Caetité; de Itagibá, com níquel; de Irecê, com fosfato; e de Santa Luz, com ouro, entre outras. Essa produção vem se somar às mais tradicionais no estado, como é o caso da magnesita, em Brumado; do próprio ferro, pela Ferbasa, em Andorinha; do ouro, pela Yamana Gold, em Jacobina; do vanádio, pela Largo Resources, em Maracás; e do cobre, pela Ero Brasil, na região de Jaguarari.

Outrossim, novas jazidas noticiadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), localizadas no norte do estado, e a maturação, no médio prazo, de projetos em andamento, indicam que as perspectivas para o setor são excepcionais.

Diante desse panorama e, principalmente, com a conclusão do referido trecho da FIOL, aliado ao atingimento da maturidade do projeto mineral da Bamin, previsto para produzir 26 milhões de toneladas pot ano de minério, e a entrada em operação do Porto Sul, tudo esperado para 2027, a Bahia consolidará, definitivamente, sua posição de terceiro maior produtor mineral do país.

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